Para entender o mercado de carbono

Certamente você tem ouvido bastante a expressão carbono zero ou carbono neutro. Trata-se de um conceito que nasceu com o Protocolo de Kyoto, em 1997, pelo qual os países se comprometiam reduzir em 5% a emissão de gases de efeito estufa. Em 2015, o Brasil assinou o Acordo de Paris, comprometendo-se a reduzir em 37% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em até 2025, atingindo 43% até 2030. Uma das formas de enfrentar a questão é o mercado de carbono, que funciona como uma espécie de balança ecológica na qual empresas que emitem GEE devem praticar ações de neutralização dessas emissões na mesma proporção. Empresas que neutralizam as emissões ou emitem pouco GEE recebem créditos de carbono que podem ser adquiridos pelas que emitem mais, a fim de equilibrar. Isso pode ser feito de duas maneiras:

Mercado regulado: sistema obrigatório regido por legislação específica, no qual quem ultrapassa os limites compra créditos de quem emite menos. Neste sistema o incentivo à redução de emissões é efetivo.

Mercado voluntário: no qual empresas que não estão sujeitas às exigências legais compensam voluntariamente suas emissões de carbono. Estas empresas obtém reconhecimento como líderes em sustentabilidade.

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