Normas para medir emissão de carbono

Um dos grandes problemas com relação ao controle e preservação do meio ambiente (o E do ESG) é o greenwashing corporativo, ou seja, declarações enganosas ou exageradas sobre os esforços ambientais ou de sustentabilidade projetadas para parecer que a empresa está fazendo mais pelo meio ambiente do que realmente está. A criação de standards que permitam comparar o que empresas de todo o mundo estão fazendo é uma das maneiras de prevenir o greenwashing, proposital ou não. Um desses standards são as normas comuns contábeis extra financeiras sobre o clima do ISSB (International Sustainability Standards Board), órgão internacional criado para desenvolver e implementar padrões globais de divulgação de sustentabilidade para empresas. A iniciativa de criar um padrão de contabilidade de carbono foi lançada em 2021 e o conjunto de normas foi finalizado em junho de 2023. Dezenove países, entre eles o Brasil, mais a União Europeia — juntos representam 55% do PIB mundial e respondem por mais da metade da emissão de gases de efeito estufa — já adotaram essas normas que permitem aos investidores e ao mercado em geral avaliar o grau de exposição de cada empresa aos riscos climáticos. China (o maior emissor mundial) e EUA, porém, não estão alinhados com as normas do ISSB. No Brasil, a implantação das normas é progressiva e só será obrigatória em 2026.

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