Estudar para que?
Estudar para que? Muitas vezes ouvimos essa pergunta de alunos e profissionais que de alguma forma estão envolvidos em processos de aprendizagem. Parece que todo conhecimento, o tempo todo precisa de uma função. Tudo tem que ter uma utilidade e de preferência que seja para agora, nesse momento da vida.
O ato de aprender claro, está ligado a necessidade. Desde que nascemos começamos a aprender, primeiro a sugar, a chorar e expressar nossas necessidades.
Os pais são os primeiros professores que vão ensinar as crianças de tarefas mais básicas até as mais complexas, incluindo valores morais e hábitos saudáveis.
Dentro da sociedade e da cultura de um país, as diferenças já são enormes, cada um defendendo seu próprio ponto de vista. A educação tem como objetivo melhorar as condições de vida e trabalho de sua população, oferecendo oportunidades mais igualitárias para as pessoas.
Ao ingressar na escola a criança entra em contato com a cultura, norma culta, escrita padrão, e faz isso para alcançar objetivos pessoais e profissionais que a família tem para ela. Ao longo de todo o processo de escolarização, o aluno vai se “abastecendo” de conhecimento, para que possa fazer suas escolhas e atuar na área que percebe suas aptidões e tendências e habilidades.
O valor da aprendizagem se dá ao longo desse processo, já que como seres humanos temos uma curiosidade nata e um eterno desejo de superar as dificuldades e alavancar novas conquistas.
A realização vem no sentido que damos as tarefas, ao aprendizado de um novo trabalho, ao desafio de superar suas próprias dificuldades e próprios limites.
Aprender a conviver com as pessoas e extrair o melhor delas, na minha opinião, é nisso que devemos canalizar nossos esforços: cada um de nós aprende para viver melhor, consigo mesmo e com os outros ao redor.