Mulheres de Sucesso!

Vou aproveitar o Dia das Mulheres para desejar que toda mulher tenha muito sucesso!!!

IMPORTANTE: Leia-se Sucesso:

Resultado feliz, êxito. (Dicionário Aurélio)

Segue na íntegra matéria da Livia Fonseca Nunes, com comentários meus:

“As mulheres mostram a cada dia que não brincam em serviço e vieram com tudo para ficar no mercado de trabalho. Ainda assim, quando o assunto é salário, diferenças altas continuam a existir.

Uma recente pesquisa da consultoria Michael Page revelou que entre os contratados para cargos de gestão com remuneração acima de R$ 8 mil, em 2012, 72% eram homens.

Em nenhuma das áreas avaliadas as mulheres ganhavam mais, nos mesmos cargos e divisões. As maiores diferenças estão nos setores de varejo e seguros, nas quais eles recebem 35% e 66% a mais, respectivamente.

Em vendas, petróleo e gás, engenharia, construção, saúde, direito e tecnologia da informação, as mulheres não ganham nem 80% do que eles recebem, para os mesmos cargos.

Para a sócia-diretora da Loite, Fernanda Thees, a diferença salarial decorre do próprio processo histórico do mercado de trabalho “a mulher foi entrando mais tarde, mas a tendência é que isso vá diminuindo para mesmos cargos”.

A área que melhor remunera o universo feminino é recursos humanos, com diferença de apenas 6%. RH é inclusive o setor que mais emprega mulheres.

Thees afirma que pelo próprio perfil da área, isso é natural, mas já está passando por mudanças. “Como em RH a maioria são mulheres, elas acabam ditando o salário, por isso também, a menor diferença”.

Ela ressalta ainda o fenômeno do opt out “é algo que já acontece bastante lá fora e também está presente no Brasil”. Diz respeito à própria opção feminina em sair do mercado em prol de outros benefícios “mesmo que ela trabalhe em uma multinacional e tenha boas perspectivas de carreira, prefere sair para abrir o próprio negócio ou ter mais tempo para a família e engravidar”.

São fatores ligados à qualidade de vida que pesam bastante no mundo feminino. Ao deixar o trabalho, elas podem decidir não voltar ou param por um período e depois procuram novas oportunidades “quando voltam, elas terão dificuldade e dificilmente ocuparão o mesmo cargo do passado, logo, acabam por reduzir o salário”.

Thees explica que esta é uma porcentagem pequena dentro da questão da diferença salarial, mas ressalta que é um fator a ser avaliado e que está se tornando bastante comum “existe um grupo de mulheres preocupadas com a qualidade de vida e há também as que não param de trabalhar, mas que pedem para a empresa não promovê-las, para ter mais tempo e conciliar as atividades profissionais e pessoais, o que recai na remuneração”.

A especialista conta ainda que outro fator comum no exterior são mulheres que trabalham apenas meio período. “Não significa que essa seja a causa, porém é um aspecto importante e interessante de ser estudado sobre este assunto”.

E você? Trocaria um cargo alto por mais tempo para a vida pessoal?”