O NOVO jeito de encarar a CARREIRA

Esta foi uma matéria de capa da Você SA e gostaria de dividir alguns trechos com vocês e fazer alguns comentários:
– “O paulista Gustavo Reis, de 28 anos, já trabalhou em 7 empresas diferentes desde que se formou em publicidade, em 2003. Passo a passo ele foi intencionalmente colecionando experiêcias variadas.”
Fernanda Thees: É importante dizer que, normalmente, não é aconselhável mudar de empresa praticamente a cada ano. A matéria diz que o Gustavo fez isso intencionalmente, ou seja, acredito que fizesse parte do planejamento de carreira dele e que ele soubesse dos riscos e oportunidades envolvidas.
– “As mudanças pelas quais os profissionais e o mercado de trabalho vêm passando subvertem a lógica de que o salário é a coisa mais importante… As pessoas ainda são guiadas pelo interesse próprio, mas não quer dizer que ele seja monetário. Pode ser por reputação, atenção, expressão, respeito, sentimento de comunidade”
Fernanda Thees: Sim, seu salário é importante e não conseguimos viver sem ele, mas realmente tenho visto cada vez mais que as escolhas estão se baseando em outros fatores…
– “ A idéia do planejamento de carreira de longo prazo está superada. Em seu lugar, entrou uma visao de ciclos de carreiras curtos, que acabam cedo, mas projetam o profissional para o próximo ciclo.”
Fernanda Thees: Eu prefiro pensar no planejamento a longo prazo, onde você sabe onde quer estar em 10 anos. Mas também acredito que esse planejamento possa ser divido em partes/ ciclos a serem cumpridos. O principal é saber que ter um objetivo é importante, mas que é necessário revisá-lo e ver se ele ainda está de acordo com sua vontade, e também se o caminho que você traçou continua te levando para o mesmo objetivo.
– “… a preocupação de combinar trabalho e estilo de vida aumentou. … A Natura é um exemplo disso. Para escolher a turma de 35 trainees que ingressaram na companhia este ano a fabricante de cosméticos fez um processo de seleção sem divulgar seu nome. Até um estágio avançado do recrutamento, os candidatos só conheciam a missão e os valores da empresa…”
Fernanda Thees: Características da geração Y, e a Natura, mais uma vez, soube inovar e trabalhar com isso.
– “As empresas passaram a valorizar profissionais que antes só tinham espaço no meio acadêmico, como biólogos, físicos e antropólogos.”
Fernanda Thees: O que importa hoje são suas competências e conhecimentos. Se você consegue transferir o que tem para posições totalmente diferentes, está aumentando sua empregabilidade, e as empresas de “cabeça aberta” não deveriam ter problemas com isso. Só para exemplificar, na consultoria estratégica onde eu trabalhei tinha consultor que era oceanógrafo, outro tinha doutorado em inteligência artificial, e fizemos oferta para um linguista – mas esse não aceitou…
– “A procura por um local ou estilo de trabalho que proporcione mais independência tem sido um dos fatores de atração principalmente para os mais jovens. … Por isso as companhias menores têm sido uma opção mais frequente do que no passado, já que são mais enxutas e os profissionais se sentem mais consultados”
Fernanda Thees: Concordo. Geração Y novamente.
– “… não dá para deixar as coisas acontecerem sem que você tenha o mínimo controle sobre elas. Todo mundo precisa ter objetivos claros, que servirão como referência para as decisões relacionadas à carreira… O ideal é identificar esses objetivos e listar suas experiências e competencias.”
Fernanda Thees: Planejar e listar objetivos é muito valioso para que você consiga chegar onde quer!
– “Por isso, é recomendável, pelo menos uma vez ao ano, avaliar a sua empregabilidade. Cheque as suas competências e verifique se os rumos que a carreira está tomando lhe agradam. O mais indicado é ter pessoas que possam ajudar você a fazer isso, porque sozinho é mais complicado.”
Fernanda Thees: Se precisar de ajuda, agende um horário no Conexão Mercado!

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