Novo cálculo para emissão de GEEs

A B3 acaba de anunciar a adoção de uma nova metodologia para o cálculo do ICO2 B3, índice que reúne as empresas de capital aberto que divulgam suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Com essa mudança, mais empresas poderão ser incluídas no índice, mas os critérios de avaliação ficaram mais rigorosos. Ou seja: pela nova metodologia, a inclusão no ICO2 B3 vai considerar o coeficiente entre emissões de gases de efeito estufa e a receita bruta da empresa, que agora terá de somar um score acima da média do mercado para entrar na listagem. O objetivo é refletir o comprometimento das empresas com a economia de baixo carbono, modelo econômico que estimula o uso racional de recursos naturais e de fontes energéticas renováveis. Assim, a partir de janeiro de 2025, quando os novos critérios entram em vigor, as empresas que pretendem integrar a listagem devem, entre outros requisitos, estar entre os 75% de organizações que menos emitem GEEs proporcionalmente à receita. A revisão dos critérios da B3 contou com a participação da Blackrock e respondem à evolução das práticas sustentáveis necessárias para fazer frente aos desafios atuais. E evidenciam, também, a necessidade de os profissionais de ESG se manterem constantemente atualizados com a evolução do mercado.

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