Liderança feminina tem muito para crescer

O debate cresce, mas a efetiva participação das mulheres em posições de liderança ainda é tímida. Segundo pesquisa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), em 17,5% das empresas brasileiras não existe nenhuma mulher no conselho de administração, no conselho fiscal ou na diretoria. Entre as empresas que contam com a presença de ao menos uma mulher na liderança, em 25% delas a profissional atua no conselho de administração e na diretoria ao mesmo tempo, o que significa que o número de mulheres nessas posições é menor do que se imagina. Levantamento da B3, mostra que 36% de 343 empresas listadas não têm mulheres nos seus conselhos de administração, o que provocou a determinação de que, a partir de 2025, as companhias listadas em bolsa no Brasil deverão eleger ao menos uma mulher para seu conselho de administração ou diretoria estatutária. A regulamentação parece boa, mas vai encontrar um ambiente algo tenso, já que 40% das mulheres que são conselheiras desistiriam da posição caso notassem que sua contribuição não gera resultados, segundo estudo da consultoria Korn Ferry. Ou seja, as mulheres não aceitam ser coadjuvantes. Entre os motivos da baixa representatividade feminina levantados pela consultoria, o machismo é prevalente e aparece em frases como “monopólio masculino”, “medo da diversidade”, “poucas indicações de headhunters, fundos de investimento ou outros conselheiros”, “indicação sempre de homem para homem” e “indicação prevalece mais do que a competência real de mulheres que podem ocupar as posições”.

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