Custos controláveis e não controláveis

Um dos aspectos essenciais da boa gestão é o controle de custos. Tanto para reduzir os custos fixos da empresa, dando mais fôlego para a competitividade e melhorando as receitas, quanto para garantir a maior eficiência dos investimentos em cada projeto. Entre os vários tipos de custos de uma organização, existem os custos controláveis, ou seja, aqueles sobre os quais o gestor tem capacidade de exercer influência sobre a aplicação dos recursos; e os custos não controláveis, os que não podem ter seu controle atribuído a um gestor de determinado nível hierárquico. Por estas definições, parece simples classificar os tipos de custos numa planilha. Na verdade, porém, o conhecimento mais detalhado sobre estruturas de custo são necessários para uma gestão eficiente. Se taxas e impostos, por exemplo, são facilmente identificáveis como custos não controláveis — por serem definidos por instâncias externas à organização — muitos autores alertam para o fato de que alguns custos podem estar fora do alcance de interferência de um certo nível hierárquico mas sujeitos ao controle de um nível mais alto, o que os tornam, na verdade, custos controláveis. Seja como for, os gestores são sempre responsáveis por custos ou lucros sobre os quais têm poder de decisão.

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