Gerenciando o risco de reputação

A reputação responde, em média, por 35,3% do valor de mercado de uma empresa. É o que indica uma pesquisa recente da agência britânica Reputation Dividend, com base nos dados das empresas listadas em 15 das principais bolsas de valores do mundo, incluída a B3. Esse número é suficiente para colocar em perspectiva a importância do gerenciamento de risco de reputação.

Estamos falando da identificação, mapeamento, prevenção e mitigação de procedimentos ou situações que podem afetar a reputação de uma empresa, abalando não apenas seu valor de mercado, mas sua capacidade de atrair investimentos, conquistar e reter talentos e clientes e conquistar a aprovação do público. 

Qualquer tipo de empresa está sujeita à ocorrência de quatro tipos de risco: 1) aqueles associados a ações da própria empresa, como baixa qualidade de produtos ou serviços, problemas de gestão e compliance que se tornam públicos; 2) riscos derivados de escândalos envolvendo sócios e/ou gestores; 3) aqueles devidos a ações de parceiros, como denúncias contra fornecedores; e 4) devidos a eventos externos, como ataques cibernéticos ou vazamento de dados. A gestão de riscos eventualmente não poderá evitar todos eles, mas é essencial para sua correta mitigação, intervindo estrategicamente para que os prejuízos sejam os menores possíveis.

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