Mulheres na Gestão do Esporte: um estudo das regiões Sul e Sudeste do Brasil

Laís Cristyne Alexandre dos Santos e Mayara Torres Ordonhes

RESUMO: O presente estudo objetivou analisar o perfil das mulheres na gestão do esporte nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a partir de dados extraídos do instrumento GEEM (Gestão do Esporte nos Estados e Municípios) do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem mista, com aplicação de testes estatísticos inferenciais (Mann-Whitney U e correlação de Spearman), a partir de uma amostra composta por 1.376 municípios. Os dados evidenciam uma predominância masculina nos cargos de gestão, ainda que as mulheres apresentem, proporcionalmente, maior escolaridade. Apesar disso, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em relação à faixa salarial e ao tempo de permanência no cargo. Os achados reforçam a presença de mecanismos sutis de desigualdade de gênero e apontam para a necessidade de abordagens que considerem as estruturas simbólicas e institucionais que regulam o acesso e a permanência das mulheres na gestão esportiva. Conclui-se que avanços na equidade de gênero no esporte dependem de modificações nas culturas organizacionais, indo além da qualificação formal.

Palavras-chave: Mulheres, Gestão do Esporte, Gênero, GEEM, Gestão municipal.

1. Introdução

Em março de 2025 Kirsty Coventry, ex-nadadora do Zimbábue e campeã olímpica, foi eleita para a presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI). Embora seja a 10º pessoa a ocupar o cargo, ela é a primeira mulher eleita para a função, em 131 anos de existência da entidade (GLOBO ESPORTE, 2025). Tal eleição demonstra consonância com os direcionamentos estabelecidos em artigo recente da carta olímpica internacional, publicada pouco antes, em janeiro de 2025, onde dentre as missões da instituição foi definido “[…] o encorajamento e o apoio à promoção das mulheres no esporte em todos os níveis e em todas as estruturas com a visão de implementar o princípio da equidade entre homens e mulheres” (INTERNATIONAL OLYMPIC COMITTEE, 2025, p. 13, tradução nossa).

Notadamente isto compõe a agenda do Movimento Geração de Igualdade, da ONU Mulheres (UN WOMEN, 2020), para o empoderamento de meninas e mulheres no cenário esportivo, dentre os quais se encontra a ocupação dos cargos de liderança, considerado como uma das etapas do desenvolvimento esportivo e um esforço para a modificação da cultura organizacional existente. No Brasil, um mapeamento das organizações esportivas demonstrou que cerca de 41% das confederações brasileiras têm ao menos uma mulher no quadro de liderança da gestão e apenas 29% desenvolvem políticas direcionadas às mulheres no esporte, embora as diretrizes já solicitem a aplicação de tais ações (COMITÊ OLÍMPICO DO BRASIL, 2024).

Para o COI existem cinco temas principais para se alcançar a equidade de gênero: esporte, representação, financiamento, governança e avaliação (GENDER EQUALITY REVIEW PROJECT, 2018). O processo para as mulheres assumirem os cargos de gestão está associado com avanços graduais, pela ocupação dos cargos caracterizada por pouco embate e por conformação com as dinâmicas já instituídas, permitindo a predominância masculina nas organizações públicas e privadas que gerem o esporte brasileiro (PAIVA, 2008).

Do ponto de vista acadêmico, além dos debates sobre disparidades no universo de mulheres atletas (ORDONHES, 2024; ORDONHES, CAVICHIOLLI, 2024; GOELLNER, 2008; GOELLNER, 2006), algumas pesquisadoras já investigaram a relação entre mulheres e a gestão do esporte, como Barreira (2021) que identificou o percurso das mulheres aos cargos de liderança correlacionado à metáfora do teto de vidro e à do labirinto, onde existem obstáculos durante a carreira profissional das mulheres no esporte. Silvana Goellner, por sua vez, destaca que, embora a participação feminina no esporte tenha aumentado nas últimas décadas, as desigualdades de acesso e reconhecimento ainda persistem, especialmente nos ambientes de liderança e gestão (GOELLNER, 2006). Diante deste cenário, este estudo busca analisar o perfil das mulheres na gestão do esporte nas regiões sul e sudeste do Brasil.

2. Método

Este estudo caracteriza-se como descritivo ex post facto e, por meio de uma abordagem mista, busca desenvolver análises comparativas e correlacionais entre as variáveis de governança dos municípios brasileiros (KOTHARI, 2004). Para isto, utilizou uma amostra de 1.376 municípios, sendo 574 da região sul (41,72%) e 802 da região sudeste (58,28%).

Os dados foram levantados por meio do instrumento Gestão do Esporte nos Estados e Municípios (GEEM), do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (MEZZADRI et al, 2020). O instrumento conta com seis dimensões: dados da entidade, governança; recursos humanos, política para o esporte, instalações e cultura esportiva. Para este estudo, foram analisadas as seguintes variáveis da dimensão referente aos recursos humanos: gênero do principal gestor responsável pelo esporte, raça, escolaridade, faixa salarial e tempo no cargo.

O instrumento de pesquisa GEEM permite que o gestor ou a gestora pública municipal (ou outra pessoa designada), preencha o questionário com as informações sobre o esporte na cidade. Isto significa que a ferramenta está em constante atualização, com a inclusão de municípios que ainda não se cadastraram, bem como dos municípios já cadastrados que desejam atualizar seus dados. Desta forma, os dados aqui analisados e apresentados foram coletados da plataforma do Instituto em maio de 2025.

Os dados foram sistematizados no Excel e, posteriormente, inseridos no software IBM SPSS Statistics (Statistical Package for the Social Sciences) versão 25 para a realização de análises descritivas (frequências) e inferenciais. Por meio do teste de normalidade (Kolmogorov-Smirnov), pode-se observar que os dados de idade, escolaridade, faixa salarial e tempo no cargo apresentam distribuição não-paramétrica

(Tabela 1).

Ainda, foram realizados os seguintes testes: correlação de Spearman, U de Mann Whitney (AGRESTI, FINLAY, 2012; FIELD, 2009). O nível de significância dos testes foi mantido em p<0,05. Após a realização das análises descritivas e inferenciais, foram realizadas articulações com o referencial teórico de suporte.

3. Resultados e Discussão

Do total de municípios das regiões sul e sudeste, esta pesquisa contempla 48.13% do total destas regiões, com 591 municípios representantes de Minas Gerais, 399 municípios do Paraná, 171 de Santa Catarina, 127 de São Paulo, 78 do Espírito Santo, seis do Rio de Janeiro e quatro do Rio Grande do Sul. A Figura 1 demonstra a distribuição da amostra.

Dentre os estados analisados no recorte da pesquisa, os estados Paraná e Espírito Santo contam com os dados de todos os municípios, enquanto Minas Gerais está em aproximadamente 70% de preenchimento, Santa Catarina em 57% e São Paulo em torno de 20%. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul encontram-se no início do cadastramento no sistema do instrumento analisado, de modo que ainda apresentam poucos dados. Esse padrão desigual de preenchimento sugere diferentes níveis de articulação institucional e de capacidade administrativa para coletar e sistematizar dados sobre a gestão esportiva local.

O envolvimento dos dois estados destacados na Figura 1, pode indicar que há mobilização regional relacionada às políticas públicas de esporte, o que contribui para fortalecer o diagnóstico e embasar futuras propostas de equidade de gênero na área. Ao se analisar a ocupação dos cargos por gênero, notadamente os gestores homens assumem a maioria, com cerca de 1041 gestores são do gênero masculino e 224 do gênero feminino (do total de gestores da amostra, 111 não indicaram o gênero).

A predominância masculina nos cargos de gestão demonstra que o ingresso das mulheres nesses espaços ainda é limitado, percebido como uma exceção. Essa limitação expressa na Figura 2, não representa a simples ausência das mulheres neste espaço, mas sim uma distribuição desigual das oportunidades de participação nas esferas decisórias. Segundo Acker (1990), as organizações não se configuram como neutras em sua estrutura, pois historicamente incorporaram moldes baseados em um modelo masculino de trabalhador, desvinculado das obrigações familiares, favorecendo os homens nos cargos de poder.

Quanto à titulação acadêmica dos gestores, pode-se perceber que a maior parte possui pós-graduação completa (419 gestores, sendo 311 homens e 108 mulheres), seguida de ensino superior completo (317 homens e 75 mulheres), ensino superior incompleto (125 homens e 18 mulheres), ensino médio completo (198 homens e 14 mulheres), pós-graduação incompleta (21 homens e 9 mulheres), ensino médio incompleto (22 homens), ensino fundamental completo (24 homens) e, por fim, ensino fundamental incompleto (17 homens). Além destes, 117 gestores não informaram a titulação acadêmica. Logo, percebemos que de modo geral, os gestores esportivos das regiões sul e sudeste do Brasil possuem titulação acadêmica elevada.

Ao analisar o grau de escolaridade dos gestores, nota-se que há um perfil de formação alocado no nível de pós-graduação ou ensino superior, com distribuição elevada entre os homens quando considerados os dados absolutos. Contudo, quando o foco recai na titulação das mulheres, elas apresentam os níveis mais altos de escolaridade, corroborando com Barreira (2021) que indica que para atingir e permanecer nos cargos mais elevados, o nível de formação acadêmica deve ser superior ao dos pares masculinos, especialmente no que tange à liderança esportiva.

Isso não necessariamente significa que elas têm vantagens institucionais, mas que é uma das estratégias de acesso e legitimação utilizada por elas para que avancem na estrutura organizacional, atingindo um perfil do “trabalhador ideal” (ACKER, 1990), exigindo credenciais mais qualificadas para ocupar as posições de decisão nas instituições públicas municipais. Embora a Figura 3 evidencie que as mulheres que ocupam cargos de gestão no esporte apresentam, proporcionalmente, maior escolaridade que os homens — com destaque para a pós-graduação completa —, este dado não se converte automaticamente em maior representatividade. Este fenômeno remete à discussão proposta por Bourdieu (2002) sobre o capital cultural, que mesmo quando as mulheres detêm títulos acadêmicos elevados, esse capital simbólico é relativizado no campo esportivo. Isso confirma a ideia de que a escolarização, embora necessária, não é suficiente para promover equidade de gênero, pois está submetida à lógica relacional de poder que define o que é ou não legítimo no espaço da gestão esportiva.

Já sobre a distribuição dos gestores por tempo no cargo, 44,47% ainda não haviam completado um ano de atuação, sendo esta a categoria com maior número de gestores. Outros 16,86% estavam a 5 anos ou mais (190 homens e 42 mulheres), 15,55% de 1 a 2 anos no cargo (183 homens e 31 mulheres), 14,69% de 3 a 4 anos (162 homens e 39 mulheres). Além disso, ressaltamos que cerca de 118 gestores não informaram o tempo no cargo.

Quanto à distribuição dos gestores de acordo com a faixa salarial, a faixa de rendimento com maior concentração de indivíduos é a de R$2.000,00 a R$2.999,99, com 43 mulheres e 181 homens. Em seguida, destacam-se as faixas de R$3.000,00 a R$3.999,99 (40 mulheres e 171 homens) e R$4.000,00 a R$4.999,99 (38 mulheres e 159 homens), indicando que a maioria dos indivíduos se encontra na faixa intermediária de rendimento. Nas faixas mais altas, como acima de R$10.000,00, há uma disparidade significativa de gênero: apenas 4 mulheres e 58 homens. Já na faixa com menor renda (menos de R$1.000,00), apenas um homem e uma mulher informaram essa classificação. Do total da amostra, 266 gestores não informaram a faixa salarial.

Os dados indicam que a maioria dos gestores, tanto homens quanto mulheres, possuem menos de um ano no cargo, sugerindo alta rotatividade nos postos de gestão esportiva municipal. No entanto, ao observar as faixas superiores de tempo no cargo, identifica-se um número significativamente menor de mulheres com cinco anos ou mais de permanência. Essa evidência remete à discussão sobre os obstáculos estruturais enfrentados pelas mulheres no processo de consolidação de suas trajetórias profissionais em espaços de poder.

O conceito de “labirinto de carreira” (EAGLY e CARLI, 2007) oferece um meio para a compreensão desse fenômeno. Diferentemente da metáfora do “teto de vidro”, que pressupõe uma barreira única e visível, o labirinto destaca os múltiplos e complexos obstáculos que mulheres enfrentam ao longo de toda a trajetória profissional, como descontinuidade nas nomeações, ausência de redes de apoio institucional e resistência simbólica à liderança feminina. Esses elementos dificultam tanto o ingresso quanto a permanência das mulheres em posições de gestão. A Figura 5, a seguir, destaca outro aspecto deste fenômeno, relacionado à faixa salarial entre gestores homens e mulheres.

Além da descrição do perfil dos gestores municipais do esporte das regiões sul e sudeste do Brasil, o teste de Mann-Whitney U foi realizado com intuito de comparar a escolaridade, faixa salarial e tempo no cargo entre os gestores do gênero feminino e masculino.

Os resultados indicaram uma diferença estatisticamente significativa na escolaridade (U=81.504,00; Z=-7,246; p<0,001), sendo que as mulheres apresentaram níveis mais elevados de escolaridade em comparação aos homens. Por outro lado, não foram observadas diferenças significativas entre os gêneros em relação à faixa salarial (U=89.454,50; p=0,580) e ao tempo no cargo (U=115.362,50; p=0,993). A partir disto, pode-se sugerir que, nas regiões analisadas, embora existam disparidades relacionadas a presença da mulher na gestão do esporte, tais características são sutis.

A análise conjunta da Figura 5 e da Tabela 2 permite observar que, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a distribuição salarial entre gestores do esporte apresenta nuances de diferenciação de gênero que, embora não se configurem como estatisticamente significativas, revelam padrões consistentes com desigualdades estruturais que atravessam o campo da gestão esportiva. A maior concentração de homens nas faixas salariais mais elevadas, somada à predominância feminina nas faixas intermediárias, sugere a presença de mecanismos sutis de diferenciação, mesmo em contextos nos quais a escolaridade das mulheres é mais elevada, como demonstra a diferença significativa registrada para essa variável na Tabela 2.

Goellner (2008) destaca que o campo esportivo historicamente se constituiu como um espaço generificado, no qual os corpos e saberes femininos foram sistematicamente deslegitimados. A constatação de que gestoras com maior nível de escolaridade não estão proporcionalmente representadas nas faixas salariais mais altas revela a persistência de barreiras invisíveis, associadas à naturalização da autoridade masculina nas estruturas decisórias.

Nesse sentido, Dunning e Maguire (2010) reforçam que o esporte constitui um campo privilegiado para a reprodução das assimetrias de gênero, cujas raízes estão enraizadas nas tradições culturais e nos códigos simbólicos que vinculam liderança e competência à masculinidade. As organizações esportivas, mesmo aquelas vinculadas ao setor público, tendem a operar com lógicas de poder que mantêm os homens em posições de prestígio e renda superior, mesmo diante de indicadores objetivos favoráveis às mulheres, como o nível de escolarização. Louro (2003), por sua vez, aponta que é preciso compreender como os discursos normativos de gênero produzem sujeitos e trajetórias esperadas nas organizações. Nas estruturas públicas de gestão esportiva, os discursos que associam autoridade e liderança a características tradicionalmente atribuídas ao masculino moldam não apenas os processos de recrutamento e ascensão, mas também as expectativas quanto ao desempenho das gestoras.

4. Considerações finais

Ao observar a presença das mulheres na gestão do esporte nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, constata-se que os dados disponíveis, embora ainda parciais, revelam mais sobre a estrutura organizacional e as lógicas institucionais do que sobre as trajetórias individuais. A aparente estabilidade entre os indicadores de homens e mulheres em variáveis como tempo no cargo e faixa salarial pode sugerir, num primeiro olhar, uma redução das desigualdades. No entanto, essa leitura esbarra em mecanismos sutis que continuam regulando o acesso e a permanência das mulheres nos espaços de decisão, especialmente quando se percebe que a qualificação formal mais elevada das gestoras não resulta em maior presença nas faixas de liderança institucional mais prestigiadas.

Essas nuances evidenciam que a equidade de gênero não pode ser medida exclusivamente por indicadores quantitativos, mas exige uma leitura crítica das lógicas simbólicas que operam na cultura organizacional do esporte. Como destacam Acker (1990) e Goellner (2008), é preciso reconhecer que as instituições esportivas não são neutras; elas carregam normas e expectativas de gênero que afetam as formas de reconhecimento, autoridade e legitimidade.

A maior adesão de municípios ao GEEM nessas regiões pode ser reflexo de redes institucionais mais consolidadas, mas revela o desafio da interiorização e da democratização dos instrumentos de monitoramento da gestão esportiva. Avançar em termos de justiça de gênero na gestão do esporte exige não apenas ampliação da presença feminina, mas mudanças estruturais nos modos como se constroi autoridade e se reconhece competência nesses espaços. Investigações futuras poderão se beneficiar de abordagens qualitativas que explorem as demais regiões ou os sentidos atribuídos à liderança feminina em contextos municipais.

Referências

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BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2002.

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Última atualização: Agosto de 2022
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