Meio ambiente: gases de efeito estufa
Você provavelmente já ouviu falar dos gases de efeito estufa. Isso porque este é um dos principais
assuntos discutidos na atualidade quando o tema é mudanças climáticas. As empresas, cientistas e
organizações procuram, diariamente, soluções para reduzir as emissões desses gases, por se
tratarem da principal causa do aquecimento global. Este também é um dos itens principais da
agenda ESG e se enquadra na temática da descarbonização.
Quando o assunto é mudanças climáticas, certamente será trazido à tona o tema da redução das
emissões de carbono na atmosfera. Esses Gases de Efeito Estufa (GEE) (Greenhouse Gases – GHG –
em inglês) tão enfaticamente mencionados se dividem em Gás Carbônico (CO2), Metano (CH4),
Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6) e duas famílias de gases, Hidrofluorcarbono
(HFC) e Perfluorcarbono (PFC). Eles já se encontram na atmosfera naturalmente e absorvem parte da
radiação infravermelha emitida pelo sol, conservando o calor para manter o planeta aquecido. Em
quantidades ideais, esse fenômeno é muito benéfico e indispensável para a manutenção da vida na
Terra.
O problema encontrado pelas mudanças climáticas está na interferência humana no aumento da
concentração desses gases na atmosfera. Ao realizar atividades que produzem esses gases em maior
volume, o ser humano contribui diretamente para o aumento da temperatura média global e para a
desestabilidade do meio ambiente. O tema é tão grave, que o Relatório sobre a Lacuna de Emissões
revelou que, se as emissões anuais dos gases de efeito estufa não forem reduzidas pela metade até
2030, dificilmente será possível manter o limite de aumento de temperatura em 1,5 °C, em
comparação aos níveis pré-industriais, até o final do século.
Infelizmente, as consequências do aumento da temperatura do planeta já estão sendo observados.
Dentre eles, alguns são catastróficos e estão gerando danos sérios para a população global, como é o
caso da intensificação dos desastres climáticos, como furacões, tornados, secas, chuvas irregulares,
ciclones, tsunamis, entre outros. Além disso, há extinção de espécies, aumento da insolação e
radiação solar, e quedas na produção agrícola e pecuária.
Para conter o avanço das mudanças climáticas, algumas iniciativas devem ser tomadas pela
população e pelas empresas, como o plantio de árvores, a utilização de energia renovável e não
poluente, a diminuição da produção de lixo, reciclagem, entre outros. Esta é uma missão de todos e
somente será eficaz se tiver houver, de fato, a contribuição conjunta da população.