Como gerir Riscos Operacionais

Boas estruturas de compliance devem identificar, classificar e criar mecanismos de prevenção e mitigação de riscos operacionais, ou seja, aqueles decorrentes de falhas nas atividades e nos processos operacionais da empresa, podendo implicar desde prejuízos financeiros até a paralisação do trabalho, processos judiciais, prejuízo de imagem e até mesmo o fechamento do negócio. De forma geral, os riscos operacionais são classificados em quatro categorias: riscos relacionados a pessoas, a processos, aos sistemas e a eventos externos à operação. Gestão da qualidade, conscientização de todos os integrantes das equipes de trabalho, capacitação dos gestores e engajamento do C-level são fundamentais para a identificação precoce e formulação de táticas preventivas ou de mitigação dos riscos operacionais. Além de algumas metodologias clássicas muito úteis para identificação e gerenciamento de riscos operacionais internos ou externos, tais como: APR (Análise Preliminar de Risco), método que consiste em identificar, listar e analisar causas e efeitos dos riscos; Os 5 Porquês, ferramenta utilizada para identificar problemas e investigar profundamente a causa de cada um deles; Diagrama de Ishikawa, conhecido também como “espinha de peixe”, que auxilia a identificar as causas de um determinado risco a partir do chamado 6M — material, método, medida, máquina, meio ambiente e mão-de-obra.
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