Para onde vai o IR
O Imposto de Renda não é exatamente um tema agradável para as pessoas. Principalmente porque está ligado à ideia de pagamento, o que não está de todo errado. Mas além da arrecadação – em 2022, o IR Das pessoas físicas representou 7,96% de toda arrecadação federal, somando R$ 176,54 bilhões – por meio da declaração anual de Renda o governo acompanha a evolução do patrimônio dos brasileiros (pessoas físicas e jurídicas), podendo, assim, verificar se não existem irregularidades em relação à renda recebida versus patrimônio adquirido – evasão fiscal, lavagem de dinheiro, são apenas dois dos crimes possíveis de serem rastreados pelas declarações do IR. Já no âmbito da arrecadação, o IR tem um fundamento de ordem social: quem tem maior renda contribui mais o caixa do governo, cujos recursos são direcionados, em parte, para a saúde, educação, programas de transferência de renda, segurança e serviços públicos. Uma outra parte é destinada a programas de geração de empregos e inclusão social, como plano de reforma agrária, construção de habitação popular, saneamento e reurbanização de áreas degradadas. Neste ano, são obrigados a declarar o IR as pessoas que tiveram renda tributável superior a R$ 28.559,70 em 2022; os que receberam rendimentos isentos, tributáveis ou não, superiores a R$ 40.000,00; e todos os que obtiveram ganho de capital na venda de um bem ou provenientes de operações na Bolsa de Valores.
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