Requisito para o sucesso na economia do conhecimento
No cenário competitivo do século XXI, o conhecimento tornou-se matéria-prima básica e é o principal ingrediente do que é produzido, feito, comprado e vendido. Portanto, administrá-lo, armazená-lo, vendê-lo e compartilhá-lo constituem-se na tarefa econômica mais importante das empresas.
Dessa maneira, está acontecendo uma efetiva mudança de paradigma. A rígida divisão entre trabalho mental e manual tende a ser eliminada. Tarefas fragmentadas e padronizadas passam a ser integrais e complexas, exigindo, em todos os níveis organizacionais, pessoas com capacidade de pensar e executar simultaneamente.
Os consumidores também mudaram, ficando mais exigentes. O mercado está mais competitivo, o ciclo de vida dos produtos diminuiu e o seu real valor encontra-se no conhecimento neles embutido. A evolução tecnológica, igualmente, causou impactos intensos no ambiente organizacional, como mudanças e reestruturações.
Esse cenário da economia do conhecimento certamente implica inovações no sistema educacional, pois, para se adaptar às novas exigências, os executivos necessitam de constante criação, geração e assimilação de conhecimentos e competências. Sendo assim, a aprendizagem ganha destaque entre as organizações e os executivos.
Algum tempo atrás, ter um diploma de graduação era garantia de emprego e destaque profissional. O grau de conhecimento do indivíduo era considerado condizente para o bom desempenho das tarefas. Hoje, graduar-se em um curso universitário não dá aos formandos todas as condições exigidas pelo atual mundo competitivo, que requer inovações e respostas rápidas.
Portanto, os executivos precisam de um aprendizado contínuo, capaz de qualificá-los para atuarem em suas carreiras em constantes transformações. Nessa perspectiva, a educação continuada passa a ter um lugar central em sua vida, assumindo função estratégica essencial para adequá-los às novas exigências do mercado.
Um dos cursos de educação continuada bastante procurados atualmente pelos executivos é o de MBA, que começou a ser oferecido no início do século XX na forma de programas preparatórios, em período integral, para aqueles que desejavam construir suas carreiras nas diversas áreas da gestão de negócios, em 1908. Em 1940, a oferta evoluiu para um modelo em regime parcial, mais pragmático e modelado, dirigido aos executivos que não tinham a possibilidade de se afastar de suas atividades para atualizar seus conhecimentos. Era o MBA Executivo. Nas décadas seguintes houve a proliferação das escolas de negócios com a proposta de preparar executivos para enfrentar os desafios das constantes mudanças impostas pelos novos meios de informação, devido ao grande avanço tecnológico que aconteceu na segunda metade do século XX.
A oferta de MBAs e outros cursos de qualidade é importante, pois ser bem-sucedido na economia do conhecimento requer proficiência em um novo conjunto de conhecimentos e competências, o que inclui conteúdos acadêmicos básicos, como domínio da língua nativa e de um idioma estrangeiro, matemática, habilidades científicas e a capacidade de utilizar a tecnologia de comunicação e informação. Além disso, os executivos devem ser capazes de utilizar essas habilidades de modo eficaz, atuar de maneira autônoma, reflexiva e crítica e funcionar em grupos socialmente heterogêneos. Saber cada dia mais, portanto, é essencial.