Employer Branding
O Employer Branding vem ganhando espaço na estratégia de marketing das empresas que almejam o sucesso em tempos que o consumidor tem cada vez mais acesso às informações, sendo elas boas ou prejudiciais ao seu negócio. Porém, o que parece ser um trabalho simples de Recursos Humanos, tem um impacto positivo para empresa, aliado a uma consciência de missão, visão, valores e cultura organizacional, sendo uma ótima alternativa a estratégia de marketing.
Para começo de conversa, o termo significa a sua “marca como empregadora”, isto é, como ela se comporta com seus funcionários, como é a cultura organizacional e se a missão descrita é realmente colocada em prática ou se é apenas algo estampado na porta de entrada. Para ser mais objetivo, a sua marca, seja ela qual for tem concorrência, certo? Por exemplo, a Trevisan Escola de Negócios tem como concorrentes outras escolas de negócios e faculdades, pois estão no mesmo segmento, já a Trevisan como marca empregadora, tem concorrentes como: Google, Uber, Twitter ,startups e o risco do possível candidato querer abrir o próprio negócio, isso porque um possível candidato não procura vagas em apenas um segmento, ou seja, no momento sua empresa pode estar perdendo candidatos para segmentos mais atraentes.
Essa ferramenta é importante para desenvolver o endomarketing, pois apresenta maneiras de engajar seus funcionários e pode ser basicamente resumido pela frase de Richard Branson, CEO da Virgin, “se você cuidar de seus funcionários, eles cuidaram dos seus negócios”.
Caso ainda existam gestores desacreditados no poder do employer branding, aqui estão alguns fatos interessantes: segundo a Employer Branding Global Trends, as estratégias reduzem 33% o custo de recrutamento e melhora a qualidade de candidatos em 33% e aumentam o engajamento em 47% e a retenção de talentos em 41%. A pesquisa feita pelo Linkedin apontou a prática no Brasil como uma das principais tendências em recrutamento.
O que nem sempre quer dizer que oferecer benefícios como: mesas de pebolim, videogames, salas de descanso e horários flexíveis, vai resolver problemas de produtividade entre funcionários, isso depende mais da cabeça dos gestores. Explicando melhor, não adianta a empresa dar benefícios como esses para seus funcionários, se os gestores condenam quem os usa e torce o nariz os achando preguiçosos. O employer branding pode ser importante para ajudar a manter bons funcionários em meio a crise, uma vez que investir em aumento de salários e bônus em dinheiro pode ser perigoso, as práticas oferecerem incentivos que saem mais barato e possuem maior eficácia.
A motivação de funcionários pode ser considerada uma vantagem competitiva para as empresas, pois impacta diretamente na produtividade e além de criar um bom ambiente de trabalho,reduz os custos com contratação e treinamento de novos colaboradores, ajudando na retenção de talentos.Por conta disso, repense na sua estratégia de employer branding e caso esteja esquecido ou não sendo colocada em prática, estruture melhor com o seu RH, os benefícios são inúmeros a um orçamento limitado como o da crise.
Deixe sua opinião nos comentários: O employer branding é realmente eficaz nas organizações? Quais outras medidas são interessantes para reter e atrair talentos nas empresas?
Autor: Mariana Serra
Colaboradora da área de Comunicação e Marketing da Trevisan, Estudante do curso de Graduação em Marketing pela FAM e formada em Fotografia pela Anhembi Morumbi.